terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Não devemos nada a você
The Runaways Trailer
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Dobradinha power pop com The Beat
sábado, 12 de dezembro de 2009
The Go - Single (Titlewave Productions, 1980)
The Go - Single (Titlewave Productions, 1980)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Dr. Feelgood - She does it right (1975)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Obscure Power Pop & Punk Rock
Fast Cars é uma banda do final dos anos 70, original de Manchester, que acabou no começo dos 80. Eles acompanharam o The Jam em turnês e tocaram com XTC, The Buzzcocks, Joy Division, The Fall e The Rezillos, só gente boa que deveria se esforçar para manter o mesmo nível de energia que o Fast Cars esbanjava nas suas apresentações. Ao que parece lançaram apenas um single, que hoje vale a bagatela de 150,00 libras no mercado de colecionadores de power pop. Para fazer a alegria dos mortais a Detour Records, especializada em reedições de power pop, trouxe da obscuridade, além do single, várias músicas nunca antes lançadas e colocaram no mercado um cd/LP com 17 faixas chamado "Coming... Ready or Not" em 2001. Se você entende daquela energia pop em alta voltagem dos Buzzcocks você irá gostar do Fast Cars.
The Go foi uma banda novaiorquina original do subúrbio de Yonkers surgida no meio daquela explosão power pop do final dos 70 e começo dos 80. Fizeram sua primeira apresentação no lendário CBGB'S. Na ativa lançaram apenas um ep com quatro sons, dos quais um deles é "Instant Reaction" que você confere nesse vídeo de 1980. Esse ano é também a data de gravação e lançamento do ep, prensado em apenas 1.000 cópias pela Titlewave Productions. O ep foi produzido por Rob Freeman, o mesmo cara que produziu o primeiro dos Ramones e os dois primeiros do Blondie. Em 2004 o selo japônes Wizzard In Vinyl lançou um cd contendo o ep mais 17 outras faixas. Em 2006 o selo italiano Rave Up Records lançou também um LP resgatando a obra do The Go.
Esse vídeo é uma apresentação do The Rattlers tocando "On the Beach" no programa de TV The Uncle Floyd Show. Uma curiosidade sobre a banda é que ela conta com o irmão de Joey Ramone nos vacais e guitarra. Confira o vídeo e perceba o tom de voz bem parecido com o do irmão.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Punk galego e Power pop britânico
Novedades Carminha é uma banda da região da Galiza, pertecente a administração do Estado espanhol, apesar da cultura e lingua diferenciada. O grupo lançou uma demo cassete no ano passado com o nome de "Grandes Éxitos". Participaram da compilação Matado por la Muerte e esse ano lançaram seu primeiro LP com o nome de "Te Vas con Cualquiera" pelo selo espanhol Bowery Records. Aqui você confere o clip de "Yo no Uso Codón", canção do recente LP.
The Fans é uma banda inglesa, de Briston, do final dos anos 70. A música que você confere aqui no vídeo é do seu primeiro single, lançado em 1979 pela Fried Egg Records. Power Pop dos bons.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Intensivo de Texas Punk
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Los Reactors - Dead in the Suburbs (Rip Off, 2004)
Los Reactors - Dead in the Suburbs (Rip Off Records, 2004)
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
V.A No New York (Antilles, 1978)
track list
A1 Contortions - Dish It Out
A2 Contortions - Flip Your Face
A3 Contortions - Jaded
A4 Contortions - I Can't Stand Myself
A5 Teenage Jesus and The Jerks - Burning Rubber
A6 Teenage Jesus and The Jerks - The Closet
A7 Teenage Jesus and The Jerks - Red Alert
A8 Teenage Jesus and The Jerks - I Woke Up
B1 Mars - Helen Fordsdale
B2 Mars - Hairwaves
B3 Mars - Tunnel
B4 Mars - Puerto Rican Ghost
B5 D.N.A. - Egomaniac's Kiss
B6 D.N.A. - Lionel
B7 D.N.A. - Not Moving
B8 D.N.A. - Size
V.A No New York (Antilles, 1978)
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
De Hoje Haele (2009)
Me deparei essa semana com esses jovens dinamarqueses. Eles são o De Hoje Haele. Por mais que esse nome lhe faça lembrar algo em nosso idioma, não esqueça que isso é dinamarquês. Tem gente que diz que soam como o Redd Kross de "Born Innocent" e resgatam o Kalemaris, "proto punks" da Dinamarca. Exageros a parte, se eu fosse dizer com o que se parece, diria que é um killed by death punk com direcionamento power pop e uma certa sensilidade garageira. Eles lançaram duas cassetes, um ep em 150 cópias e depois o reprenssaram em mais 300 unidades. Esse vídeo é de um show em Berlin em abril desse ano. A primeira música é Sige Hej, que não tenho a mínima idéia do que significa, mas é ótima, muito boa até. Adoro a sonoridade dessa guitarra. Nesse momento eles estão fazendo uma turnê pelos EUA. O som você confere no myspace da banda.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
O Som da Kombi 73 Podcast
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Podcast Lixo Jovem online
Enquanto o segundo programa não fica pronto, escute o Podcast Lixo Jovem #1 agora online. Caso queira fazer o download dele vá na coluna esquerda do blog e acesse lá. Ele também pode ser baixado no PodOmatic
Jay Reatard - It Ain't Gonna Save Me (2009)
Com seu som pop garage punk rock Jay Reatard vai dando cara própria à sua música. Essa canção é do novo álbum Wacht me Fall, lançado esse ano pela Matador Records. Ele sucede Blood Visions de 2006 e outros 11 singles publicados entre 2007 e 2008. Lançou também um split com o Sonic Youth nesse ano pela mesma Matador. O jovem Jimmy Lee Lindsay, seu nome verdadeiro, natural de Menphis (Tennessee), é bastante prolífico. Entre 1998 e 2006 participou de seis bandas diferentes, totalizando 43 lançamentos, entre singles e Lps. The Reatards foi seu primeiro grupo, com o qual lançou o lp Teenage Hate em 1998 pela sua conterrânea Goner Records. De lá pra cá até sua "carreira solo", como Jay Reatard, já tocou de tudo. Desde o garage punk a la Oblivians dos Retardados até experimentalismos synth punk no The Lost Sounds. Jay reatard parece ser mesmo sinônimo de hiperatividade.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Rádio Rotina - canções que alegram meu dia e arruinam meus estudos
1. Los Reactors - Culture Shock (1981)
Los Reactors é um daqueles segredinhos preciosos do punk rock. Apesar do artigo em espanhol, a banda é americana, especificamente de Tulsa (Oklahoma). Sua discografia oficial se resume a dois singles, Dead in the Suburbs (1981) e Be a Zombie (1982). Parece que eles foram bem recebidos nas collage radios e demais rádios independentes no começo dos 80 e possuiam uma certa quantidade de fãs na sua região. Mas depois caiu no esquecimento. A banda aparece no centésimo volume da Killed by Death, com as músicas Dead in the Suburbs e Laboratory Baby. Em 2004 a gravadora californiana Rip Off Records compilou os dois singles mais gravações ao vivo e lançou em cd, com o nome de Dead in the Suburbs. O que ressalta ainda mais a personalidade do som dos Reactors é seu teclado. Mas esqueça a sonoridade do garage rock, isso aqui está mais para um raw new wave paranóico. Que marca todo o percurso de Culture Shock. Essa música tem algo daquela tensão dos Screamrs, tem algo de apocalíptico e desesperado. Search & Destroy! Penso em outros grupos punks com teclado e logo me vem a mente o Strangles. Em 2005 o grupo se reuniu para shows em sua cidade natal e em Nova Iorque, com planos de mais alguns para o futuro. Recentemente lançaram um dvd com essas apresentações.
2. The Beat - Don't wait up for me (1979)
The Beat é um dos clássicos do power pop americano. Um parente do Big Star nascido na Los Angeles da era punk, embebido em rock and roll de refrões que lhe perseguem durante todo um dia. Don't wait up... faz parte do único lançamento da banda, o disco homônimo de 1979 lançado pela Columbia. Depois seu vocalista Paul Collins lançou outro disco, já com o nome de Paul Collins' Beat, mas isso é outra história. Don't wait up for me parece um hit, cheira a hit, então deve ser um hit. No meu quarto eu sei que é.
3. The Neighborhoods - No Place Like Home (1980)
Essa canção saiu, junta com Prettiest Girl, num compacto lançado pela Ace of Hearts em 1980. Ela também faz parte da compilação Mass Ave., da série DIY da Rhino Records, que retrata o som de Boston no período 1975-1983 e que já tive a oportunidade de comentar aqui no blog. Outro detalhe é que a banda que aparece na capa desta compilação é o próprio Neighborhoods. Acho No Place Like Home a melhor canção deles. A segunda é She's so Good. Infelismente não se encontra essa mesma energia nos demais discos da banda. No place like home é basicamente um punk rock com sensibilidade power pop suficiente para criar aquela crueza doce que o punk comporta em sua essência.
sábado, 5 de setembro de 2009
A verdadeira Escola do Rock
Assista o clip de sugar cube do Yo La Tengo e conheça a verdadeira Escola do Rock. Esqueça os clubes indie, como um rock star você tem que pensar grande, como o rock de arena. Esqueça o Lou Reed e aprenda a ser um guitarrista de verdade dando piruetas com seu intrumento. Esqueça os discos legais dos anos 80 lançados pela SST, Touche & Go ou Rough Trade e adentre de cabeça na poética prog do Rush. E Jamais toque clarinete. Mas se lembre de tentar imitar Jimmy Page com um daqueles arcos de violino. O sucesso é garantido.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Agenda - Sessão Vegeta
Prato principal: Son Of Rambow
Sobre o filme: Will é uma criança que quer fugir da sufocante vida com sua família extremamente religiosa, quando encontra Lee Carter, o valentão da escola. Armado com uma câmera e uma cópia de “Rambo: Programado para Matar”, Lee planeja fazer história filmando seu próprio filme. Juntos, transformados em cineastas logo descobrem que sua imaginativas – e as vezes atrapalhadas – aventuras começaram a ter vida própria!
Gênero: Comédia
Tempo de duração: 96 minutos
Ano de Lançamento (França, Alemanha, UK): 2007
Elenco: Neil Dudgeon, Bill Milner (Will), Zofia Brooks (Tina), Tallulah Evans (Jess), Adam Godley]
Trilha sonora inclui canções de Duran Duran, Siouxie and the Banshees e The Cure.
Data: Sábado (12 de setembro)
Local: Restaurante Haribol, Rua Nossa Senhora dos Remédios 158, Benfica.
Horário: A partir das 16h (com música ambiente)
Entrada: 8 reais.
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=42LzLOO2NLw
Contato para vendas antecipadas: 9197-2193 e 8674-9458.
Apenas 35 ingressos à venda
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
V.A Matado por la Muerte (2009)
Side A:
01. LOS IRIBARNES - PLAN XII
02. LOS IRIBARNES - A-55
03. LOS RIZILLOS - ¿QUIÉN FUE PRIMERO?
04. LOS RIZILLOS - SOMOS UNA FAMILIA FELIZ
05. COPROLITOS - MEZCLO NARCOTICOS CON ANTIBIOTICOS
06. COPROLITOS - FERNANDO
07. ZORRAS ADOLESCENTES - ¿DÓNDE ESTA ELLA?
08. CONCEPCION GLOY BOYS - TENSIÓN
09. CONCEPCION GLORY BOYS - PERDIDO
10. ÜBER - SI SI SI SI SI SI SI, PERO DE QUÉ!
11. PACO FRUTOS Y ESPOSA - EL HURACAN HA LLEGADO A VIETNAM
Side B:
12. JUANITA Y LOS FEOS - CIRCO ROMA
13. JUANITA Y LOS FEOS - AMOR GERMANO
14. GRUPO SUB 1 - TU A BOSOTON YO A BABILONIA
15. GRUPO SUB 1 - AQUELLA NOCHE EN NUEVA CAPRICA
16. MANO DE MONO - OJO DE DIAMANTE
17. REDENTORAS HUMILLADAS - UNA ROCKERA
18. NOVEDADES CARMINHA - VAI AO CARALHO
19. RATAS DE VATICANO - ACOSTUMBRATE
20. RATAS DE VATICANO - ESQUEMA SOCIAL
21. CONCENTRATION SUMMER CAMPS - SIEMPRE HAGO EL MAL
22. CONCENTRATION SUMMER CAMPS - TIPO RATONERO
Matado por la Muerte (2009)
sábado, 29 de agosto de 2009
Agenda - Filmes Malditos
PRÓXIMA SESSÃO:
Programação:
22:30 – Danonnettes
23:00 – Jonnata doll e os garotos solventes
00:00 – Dellamorte Dellamore de Michele Soavi
02:00 – Mangue negro de Rodrigo Aragão
04:00 – Premutos de Olaf Ittenbach
Serviço:
Filmes Malditos da Meia-Noite
Local: Cine Jangada
Endereço: Rua General Sampaio, 703
Data: 29 de agosto (Sábado)
Hora: Meia Noite
Censura: 18 anos
ENTRADA:5 reais*
*para manutenção do cineclube
Sinopses dos filmes:
Dellamorte Dellamore (Idem, 1994, ITA, 98 min)
Francesco Dellamorte é coveiro de um cemitério onde os mortos retornam a vida sete dias apos terem sido enterrados. A rotina do lugar é quebrada quando ele se apaixona por jovem viúva que visita freqüentemente o túmulo de seu marido. Poético e violento o longa Italiano é considerado por muitos como a melhor produção de terror da década de 90.
Mangue negro (Idem, 2008, BRA, 105 min)
Manguezal poluído faz surgir terríveis criaturas que atacam uma humilde comunidade em busca de carne humana. Lançamento em Fortaleza do filme capixaba, que traz mortos-vivos como nunca visto antes em terras tupiniquins.
Premutos ( Idem, 1997, ALE, 110 min)
Premutos, o anjo da morte e da dor, surgido antes mesmo de Lúcifer, renasce nos dias atuais em jovem problemático, liderando um destrutivo exército de zumbis sedentos por sangue. Muito gore e Humor negro nesta cultuada obra do cinema extremo.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
The Younger Lovers
De Oakland, Califórnia, vem o Younger Lovers. Seu vocalista, Brontez, produz o zine Fag School e contribui, como colunista, para a Maximum Rockandroll, onde escreve sobre sexo desde um ponto de vista gay. O grupo possui um ep chamado California Soul e um Lp com o nome de Newest Romantic, lançado pelo selo Reatard Disco. Aqui vai o vídeo de Danny e uma amostra do low fi punk do Younger Lovers.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Los Monjo - Rock Basura
O grupo começou a tocar no inverno de 2003, mas já era uma idéia antiga de Tucho montar um grupo punk desde 1998, quando se dá seus primeiros contatos com a música punk. Antes de optarem por seu nome atual, tentaram outros como Los Chicos de Barro, Los Explosivos e Los Eskalata, já demostrando um certo talento para nomes esquisitos.
Peter e Tucho integraram anteriormente o Basca Urbana, onde Cesar também tocou baixo por um tempo. Porém em 2003 se aproxima Rene e tem-se o nascimento de Los Monjo. Mantem-se até hoje seu line-up original, que assim vai fazendo seus shows em lugares pequenos por Guadalajara.
Em 2006 lançam sua demo com oito sons, entre eles Cerdos e Cobardes. Relançada em 2008, em 7", pelos selos No Options (EUA) e Todo Destruido (México). Levando assim o som dos Monjo para além das fronteiras de sua cidade natal.
O punk dos Monjo é baseado nos três ou quatro acordes característicos do rock simples e primitivo, com um baixo proeminente, guitarras simples e bateria reta. O vocal de Tucho é sufocado, desesperado e sombrio, com uma certa carga de originalidade. Quanto as canções, "Cerdos" é sobre a polícia, que traduzindo significa porcos. "La Peor Pesadilla" é sobre desespero, medo e o lado sombrio da vida. Em "Rebelion" Tucho profere que "Se quieres cambio, rebelion!".
Gravaram ainda um clip para Covardes, dirigido pelo amigo Alvaro M.N, que já tive a oportunidade de apresentar aqui no blog.
Um dos pontos altos na vida dos Monjo foi a turnê que fizeram em seu país com a banda californiana Born/Dead, quando tocaram por Matamoros, Salamanca, Leon, San Luis, DF, Queretaro, Aguascalientes e outras pequenas cidades mexicanas.
Para o futuro, Los Monjo pretendem lançar um Lp que conterá de dez a doze músicas e levará o nome de Rock Basura, que traduzindo seria o mesmo que Rock Lixo ou Trash Rock no inglês. Pretendem também fazer um turnê pelos EUA, algo que é complicado pela dificuldade de se conseguir os vistos para viajar para o país vizinho e ultrapassar a tão famigerada fronteira.
Aqui vai a demo do grupo para download. Infelismente está faltando uma canção.
01. Cerdos
02. Solo neste pais
03. Rebelión
04. Cobardes
05. Contaminación
06. Esclavos
07. La pior pesadilla
Download
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Chuck Berry - Fortaleza 22/08
sábado, 22 de agosto de 2009
Wavves - New song
Wavves from TERROREYES.TV on Vimeo.
Música nova do Wavves à sair num novo disco. Essa música é mais reta e sem muito experimentalismo. Quando o Wavves toca assim, me agrada mais.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
La URSS - punk ochentero nos anos 2000
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Wavves - Wavves, Wavvves
O Wavves na verdade é Nathan Williams, um jovem de San Diego, Califórnia. Ele gastava seu tempo livre andando de skate e escrevendo sobre rap no seu blog. Um dia o rapaz se armou com um gravador de cassetes dos anos 80, o Tascam, e com o software Garage Band. Se trancou no quarto por um mês e compôs tanto material que rendeu dois discos. Aos poucos ele foi disponibilizando para download em dois 7", uma casssete e um EP. O DIY também acompanhou Nathan na produção da arte de seus lançamentos, com o rapaz desenhando e "scanneando" fotos para as capas. O primeiro álbum, self title, foi feito no mesmo gravador de quatro canais e saiu primeiro em cassete. Depois foi lançado em cd e lp, com cópias limitadas, pelo selo Woodsist em setembro de 2008. O segundo foi chamado Wavvves, com um "v" a mais que o primeiro disco. E foi lançado em fevereiro de 2009 pela Fat Possum Records, com produção do próprio Nathan.
A sonoridade do Wavves é bastante crua, mas repleta de melodias e alguns experimentos. Já disseram que é Buzzcocks com Beach Boys. E já chamaram até de no-fi e shit-gaze, tamanha é a bagaceira das gravações. Na verdade, o som é uma espécie de punk low fi, bem na linha das gravações da In The Red Records. Se você já escutou bandas como Cheap Time, Lovvers, No Age, Times New Vinkings ou até coisas um pouco mais antigas como Pussy Galore, dá para imaginar o som do Wavves. As músicas são batizadas com títulos imprevisíveis como "California Goths", "Summer Goths", "Killr Punx, Scary Demons", "Surf Goths" e "Beach Goths". As gravações caseiras foram tão bem vindas que o Wavves chegou a ser considerado "the next big thing" por alguns críticos e blogs. O Wavves escurcionou pelos EUA e foi chamado para uma turnê na Europa. Para acompanhá-lo ao vivo, Nathan chamou o baterista Ryan Ulsh. Nesse ano em Barcelona, no Primavera Sound Festival, Nathan teve uma briga no palco com Ryan e acabou insultando o público espanhol, que respondeu jogando garrafas e sapatos nele. O resultado disso foi a turnê européia cancelada. Depois, Nathan se desculpou publicamente dizendo que seu comportamento teria sido causado por um coquetel de ecstasy, valium e xanax. O Wavves continua tocando pelos EUA, para conferir sua agenda visite a página da banda no myspace.
sábado, 15 de agosto de 2009
The Zeros - Pioneiros de Los Angeles
1. Don't Push Me Around
2. Wimp
3. Main Street Brat
4. Handgrenade Heart
5. Beat Your Heart Out
6. Wild Weekend
7. Comestic Couple
8. Rico Amour
9. Beat Your Heart Out
10. Getting Nowhere Fast
11. She's Just a Girl On the Block
12. They Say That (Everything's Alright)
13. Comestic Couple/Shannon Said/Talkin'/Out of Place/Wild Weekend
Download
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Nuggets Commercial
Comercial gringo da época do lançamento do Box set da Nuggets. Meio tosquinho, mas vale a pena ver e ouvir alguns trechos dos clássicos da garagem americana. A banda que aparece no vídeo é o Fee Foe 5, da Virgínia e que durou de 1998 à 2002. Engraçado é no final o Music Machine cantando Talk Talk e aparecendo o número do telefone para comprar os cds.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Trash News: Documentário sobre o Death e turnê em setembro
Detroit's own DEATH -Where Do We Go From Here? Documentary - Tour 2009 Promo from Howlermano on Vimeo.
Desde a redescoberta das master tapes do Death que a banda vem despertando a curiosidade de muita gente. Viemos acompanhando aqui pelo blog desde o pré-lançamento do albúm até a sua disponibilização em mp3 para nossos leitores. E mais notícias vem por ai. Não bastasse a lançamento do Lp pela Drag City Records, contendo material inédito mais as músicas do compacto de 1974, um documentário sobre a banda está sendo produzido. É isso mesmo. Um documentário com os integrantes da banda, que sobreviveram, contando sua história. Ele se chama "Where Do We Go From Here". Depois de quase serem esquecidos pela História o Death parece que vem com tudo. Não bastassem o Lp e o documentário, eles ainda vão entrar em turnê. É isso mesmo uma turnê! Mas nada muito grande. Cerca de três shows entre 25 e 27 de setembro em Detroid, Illinois e Cleveland. Para matar a curiosidade, aqui vai um trecho do documentário. Para se manter atualizado sobre o processo de produção clique aqui.
Enjoy!
Os Incríveis me fizeram voltar a pé
terça-feira, 11 de agosto de 2009
MySpace Control: Toda geração deve escutar a música de seu tempo
#The Shitty Limits (UK)
http://www.myspace.com/theshittylimits
#Los Monjo (Mexico)
http://www.myspace.com/losmonjo
#Skate Pirata (Brazil)
http://www.myspace.com/skatepunkpirata
#Tiny Masters of Today (USA)
http://www.myspace.com/tinymasters
#Davila 666 (Porto Rico)
http://www.myspace.com/davila666
#The Cute Leppers (USA)
http://www.myspace.com/thecutelepers
#Clorox Girls (USA)
http://www.myspace.com/cloroxgirls
#Jay Reatard (USA)
http://www.myspace.com/jayreatard
#Double Negative (USA)
http://www.myspace.com/thedoublenegative
#The Dealers (Brazil)
http://www.myspace.com/dealersrock
#Bonecas da Barra (Brazil)
http://www.myspace.com/bonecasdabarra
#The Jezebels (Brazil)
http://www.myspace.com/jezebelsrock
#Reprobates (Canada)
http://www.myspace.com/reprobateshc
#Thee Vicars (UK)
http://www.myspace.com/theevicarsuk
#Lovvers (UK)
http://www.myspace.com/letscommunicate
#Wavves (USA)
http://www.myspace.com/wavves
#Modulares (Brazil)
http://www.myspace.com/modulares
#FuzzFaces (Brazil)
http://www.myspace.com/fuzzfaces
#Parallèles (Brazil)
http://www.myspace.com/lparalleles
#B.U.S.H (Brazil)
http://www.myspace.com/bushklan
#XYX (Mexico)
http://www.myspace.com/xyxs
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Speed e The SS: early japanese punk
Duas coisinhas para alegrar meu dia. Duas coisinhas japonesas.
Foda! A única coisa que consegui achar desses caras foi um vídeo no youtube. Impressionante! Eles são japoneses e o vídeo é de aproximadamente 1979. Fazem um som entre New York Dolls e Dead Boys. Inclusive, um trecho dessa música me lembra bastante "Ain't Nothin' To Do", do primeiro disco do Dead Boys. Boys I Love You é visceral, agressiva e provocadora. Amei! Se alguém conseguir achar algo desses caras, por favor me avise!
Foda²! Mr. Twist do SS é ultra nervosa para ser algo de fins do anos 70. São apenas quarenta e oito segundos. É impossível não comparar à "Out of Vogue", de 1978, do Middle Class, considerada uma das primeiras canções hardcore. É nervoso! Batita 1/1, vocal hiper rápido e uma típica estrutura do hardcore primitivo e original dos anos 80. Não consigo parar de ver o vídeo. Me empolga demais! Esse vídeo é um trecho de um documentário japônes chamado "Rockers", que eu desconheço. Nesse blog há um link, porém quebrado, para o disco ao vivo deles de 1979 chamado "The SS - Live '79". O disco possue 36 faixas em 32 minutos. Definitivamente hardcore! Essa gravação ao vivo de 79 só seria lançada em 1985 pelo selo Alchemy Records e ganharia uma versão pirata em 2002. Leia aqui uma resenha do disco.
Para quem acordou desejando comer sushi, eu estou satisfeito.
Procura-se
Speeds
The SS - Live '79
Rockers (documentary)
domingo, 9 de agosto de 2009
Set List 08.08.2009
Enjoy.
Cover: Mirian Linna
01 The Damned - new rose
02 The Adverts - bored teenagers
03 Undertones - teenage kicks
04 Buzzcocks - breakdown
05 Teenage Head - picture my face
06 The Wipers - tragedy
07 Avengers - we are the one
08 Los Violadores - represion
09 Inocentes- pânico em SP
10 Polo Pepo - San Felipe es punk
11 Cheap Time - people talk
12 Nikki and The Corvettes - young & crazy
13 Clorox Gilrs - don't take your life
14 The Oppressed - all together now
15 Death - keep on knocking
16 Joy Division - warsaw
17 Angry Red Planet - curling
18 La Manada - punks de puta madre
19 The Cute Leppers - opening up
20 The Dickies - fan mail
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Agenda - Sangue, Suor e Arquibancadas
Goodbye John (RIP John Hughes)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
The Wild World of Hasil "Haze" Adkins
Carne, café e espírito selvagem
Hasil “The Haze” Adkins viveu até o dia 28 de abril em um trailer ao lado da mesma casa que nasceu e nunca abriu mão de tocar uma música apaixonada, agressiva e verdadeira. A causa de sua morte permanece desconhecida, mas ele deixou órfãos grupos como os Cramps, Demolition Doll Rods e Jon Spencer Blues Explosion. George Araújo desvenda o universo demente e fascinante deste intrigante senhor que mal sabia a sua idade.
Adkins compunha desde a década de 50 mas gravou poucos discos.
A história é velha e todos já devem ter conhecido alguém na mesma situação: perdido em um quarto ou em um interior qualquer dos quintos dos infernos, está simplesmente uma pessoa genial e sem instrução alguma fazendo coisas inimagináveis a partir do nada. Essa pessoa improvisa, contorce e distorce o senso comum justamente por voltar ao básico da maneira mais boba possível. É aí que reside a sua genialidade.
Hasil Adkins foi essa pessoa. Nascido e criado nas colinas americanas de Madison, West Virginia, este senhor que mal sabia a própria idade [afirmava ter 67 anos, aproximadamente], condenou todas as almas que escutaram sua música à inquietação eterna. Compondo desde a década de 1950, sabia de cor mais de nove mil canções [apenas 25% eram covers!] e executava todas elas com fúria e paixão nunca vista antes no pretensioso showbiz americano.
Enquanto caçava galinhas e animais silvestres, Hasil se divertia em inventar as mais absurdas histórias envolvendo sexo, decapitação, danças esquisitas e órgãos governamentais. Todas essas histórias aliadas aos hormônios em fúria e rock’n’roll clássico transformaram-no em uma nervosa banda-de-um-homem-só – ele cantava, tocava violão, gaita e bateria simultaneamente.
Adkins traduziu sua realidade em música. Gemia e assobiava e rosnava até para quem não quisesse ouvir. Ele aparentemente não vivenciava as coisas com uma pessoa comum e conseguia partir da mais descabida alegria para um imenso mar azul e triste – isso gritava dentro dele. Seu grito foi tão forte que causou a metamorfose do manso rockabilly em um peçonhento e ultradivertido psychobilly, mas para isso foi necessário um tempo.
Foram quase duas décadas desde o lançamento de “My Baby Loves Me”, seu primeiro single, para conseguir algum reconhecimento. Nem mesmo Richard Nixon, presidente americano na época, escapou de receber algumas fitas. A obscuridade total durou até os Cramps gravarem uma versão para “She Said”. Essa música catapultou o adulto Hasil à condição de cult e fez com que um single feito em 1964 fosse confundido como uma produção do início dos anos 80. Na velha casa da colina, porém, nada mudou e Adkins ficava alheio ao que se passava. Foi preciso que dois fãs criassem um selo para gravar seu primeiro álbum.
Nasce um selvagem
The Wild Man foi gravado em 1984 e lançado dois anos depois pela Norton Records. O álbum traz baladas sangrentas como “Turn Off a Memory” e nervos expostos do naipe de “Chicken Flop”. Provavelmente o maior problema desse disco para o grande público era a execução das músicas. Levando-se em consideração que sua carreira até então tinha sido marcada por singles mal gravados [além de viciado em café, vodca e carne crua, Hasil Adkins tinha o péssimo hábito de não cuidar de seus registros originais], comercialmente ele fora um fracasso. Mas a pedra-fundamental havia sido lançada. Partindo deste ponto, Billy Miller e Mirian Linna [primeira baterista dos Cramps e co-fundadora da Norton] selecionaram diversas músicas compostas pelo Selvagem entre 1961 e 1976 para transformar em bolachas.
Então a história mostrou mais uma vez que é cíclica. Tal qual um certo Velvet Underground, poucos compraram os discos de Hasil, mas todos que o fizeram montaram uma banda. Daí para frente, as coisas foram acontecendo de tal maneira que ele abriu um show do Public Image Limited em Nova York, ainda em 1986. Os dados sobre sua discografia divergem, mas são creditados a ele 15 álbuns, 23 singles e dois EPs.
Sua selvageria e tristeza singraram os mares e invadiram corpos de jovens espalhados por todo o globo. Na Europa, pessoas que figuram o selo übercool Voodoo Rhythm realizaram um festival apenas com bandas-de-um-integrante-só. Tal festival contou com a presença do próprio Hasil Adkins mais Margaret Doll Rod, Rev. Beatman e DM Bob, entre outros.
Açougueiro solitário
Aqui no Brasil, encontramos no paulista Marco Butcher [frontman do Thee Butchers Orchestra], que tocou no festival citado acima] as sementes da música selvagem plantada por Hasil, o homem-selvagem. Marco lançará no segundo semestre um disco como one-man-band, chamado Skull Santa In All About Girls. Segue abaixo uma pequena entrevista com o açougueiro, sobre a condição de músico solitário.
Você lembra ou imagina o que passou pela sua cabeça na hora que ouviu pela primeira vez uma música do falecido Hasil? E como foi tocar nesse festival em que ele participou?
Bom, ganhei um disco dele de presente do Danny Doll Rod, que sempre foi muito fã dele. Me lembro de ter achado tudo aquilo muito primitivo e cru, assim como a maioria das coisas que sempre achei legal ouvir. Afinal, a música feita por ele sempre foi supersimples e bem calcada no blues. Tocar nesse festival foi bem legal. Primeiro porque tive a chance de ver muita gente boa tocando ao vivo, depois porque é uma forma de manter a tradição do blues viva e mostrar que a musica blues não é aquela coisa chata feita por BB King ou outros que se deixaram urbanizar e perderam seu link com o primal.
Hasil Adkins teve efetivamente alguma influência na sua performance de palco ou mesmo nas composições?Não saberia dizer se tive ou não, de forma direta, alguma influência de Adkins em minha música. Acho que isso acabou acontecendo de uma forma mais ligada à atitude de estar no palco totalmente só. Ou seja, sem uma banda.
O que lhe motivou a se "tornar" uma banda-de-um-homem-só?Acho que o principal motivo é a possibilidade de estar fazendo free music. Self-expression fulltime, entende? Digo, sem uma forma ou uma ordem. Às vezes mudo a música e os refrões no ultimo segundo, de acordo com meu humor. Isso traz para minha música uma liberdade única.
Você disse em outro momento que era uma questão de atitude. Que atitude seria essa?
Bom, quando falo de atitude, eu me refiro ao lance de estar só em cima do palco. A maioria das pessoas fica em casa reclamando que não consegue montar a banda perfeita ou que ainda não encontrou aquele baixista. Eu não espero ninguém. Se tenho algo a dizer, digo. E isso é que faz o lance de ser uma one-man band. Você não depende da vontade dos outros de estar em uma banda. Acho que isso, sim, seria a coisa mais punk, saca? Tipo, você fazendo seu lance e dando a cara para bater. Sem desculpas, sem maquiagem, sem tecnologia. Só você, sua guitarra, seu bumbo e Deus: o espírito do gospel yeah yeah sound.
Como se sente em gravar um disco com essa proposta mais intimista sabendo que o Brasil não tem essa cultura de respeitar a música pela música?
Não acho que meu disco seja mais intimista do que qualquer outro que já gravei com os Butchers. Afinal, não se trata de um disco acústico, nem nada. Ele é supersujo e barulhento como os outros. Só que todo esse poder é provido por uma pessoa só e isso faz a diferença. É claro que o fato de eu estar mais voltado para o swamp blues traz climas mais escuros pra minha música, mas não chega a ser mais intimista. Todo o swing e soul necessários para um bom boogie são encontrados nesse disco. [GA]