1. Los Reactors - Culture Shock (1981)
Los Reactors é um daqueles segredinhos preciosos do punk rock. Apesar do artigo em espanhol, a banda é americana, especificamente de Tulsa (Oklahoma). Sua discografia oficial se resume a dois singles, Dead in the Suburbs (1981) e Be a Zombie (1982). Parece que eles foram bem recebidos nas collage radios e demais rádios independentes no começo dos 80 e possuiam uma certa quantidade de fãs na sua região. Mas depois caiu no esquecimento. A banda aparece no centésimo volume da Killed by Death, com as músicas Dead in the Suburbs e Laboratory Baby. Em 2004 a gravadora californiana Rip Off Records compilou os dois singles mais gravações ao vivo e lançou em cd, com o nome de Dead in the Suburbs. O que ressalta ainda mais a personalidade do som dos Reactors é seu teclado. Mas esqueça a sonoridade do garage rock, isso aqui está mais para um raw new wave paranóico. Que marca todo o percurso de Culture Shock. Essa música tem algo daquela tensão dos Screamrs, tem algo de apocalíptico e desesperado. Search & Destroy! Penso em outros grupos punks com teclado e logo me vem a mente o Strangles. Em 2005 o grupo se reuniu para shows em sua cidade natal e em Nova Iorque, com planos de mais alguns para o futuro. Recentemente lançaram um dvd com essas apresentações.
2. The Beat - Don't wait up for me (1979)
The Beat é um dos clássicos do power pop americano. Um parente do Big Star nascido na Los Angeles da era punk, embebido em rock and roll de refrões que lhe perseguem durante todo um dia. Don't wait up... faz parte do único lançamento da banda, o disco homônimo de 1979 lançado pela Columbia. Depois seu vocalista Paul Collins lançou outro disco, já com o nome de Paul Collins' Beat, mas isso é outra história. Don't wait up for me parece um hit, cheira a hit, então deve ser um hit. No meu quarto eu sei que é.
3. The Neighborhoods - No Place Like Home (1980)
Essa canção saiu, junta com Prettiest Girl, num compacto lançado pela Ace of Hearts em 1980. Ela também faz parte da compilação Mass Ave., da série DIY da Rhino Records, que retrata o som de Boston no período 1975-1983 e que já tive a oportunidade de comentar aqui no blog. Outro detalhe é que a banda que aparece na capa desta compilação é o próprio Neighborhoods. Acho No Place Like Home a melhor canção deles. A segunda é She's so Good. Infelismente não se encontra essa mesma energia nos demais discos da banda. No place like home é basicamente um punk rock com sensibilidade power pop suficiente para criar aquela crueza doce que o punk comporta em sua essência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário