
Gravado no final de 1965, Black Monk Time é um sério concorrente ao título de “primeiro álbum punk”, e por mais vazia e fútil que essa distinção pareça (...) o grupo certamente soa mais normal hoje do que em sua época.

Embora os Monks nunca tenham tocado fora da Alemanha (...) o grupo de cinco ex-combatentes americanos, que se apresentavam vestidos como monges, de hábito e cabeça raspada, ganhou uma boa e merecida reputação em certos círculos, baseada quase inteiramente neste álbum excepcional (...).

No disco, o órgão e um banjo elétrico feito à mão se uniram aos tradicionais instrumentos do rock, tocados com precisão e raiva. Black Monk Time à vezes é hilariante, rouco, radical esfuziante. A faixa de abertura, “Monk Time”, é uma homenagem aos mutilados de guerra; “Hate you” não estaria deslocada no filme cult dos anos 60 O Diabo é Meu Sócio. Outras faixas, como “Boys are Boys and Girls are Gils” e “Druken Maria”, trazem referências de um folk teutônico bastardo – mas será uma lembrança emotiva, condenatória ou simplesmente algo que foi desbotando nesses pobres soldados desiludidos, tão longe de casa? A inscrição na capa, afinal, diz que os “Monks não acreditam em nada” (sic).
DN
1001Discos Para Ouvir Antes de Morrer
DOWNLOAD!


Um comentário:
Bom blog ein rafael :)
Mônica.
Postar um comentário